Enquanto Apple, Microsoft, Google e HP se digladiam pela supremacia nos tablets, Nokia e Intel resolvem atacar outro mercado: carros. Sim, carros.
Em comunicado, a Linux Foundation informou que a GENIVI Alliance escolheu o MeeGo como plataforma base para adoção de sistemas livre como IVIs (In-Vehicle Infotainment ou Sistema intra-veicular de informação e entretenimento, em uma tradução muito livre). Com membros como BMW, Renault e GM, a GENIVI não é peixe pequeno, e pode ditar os rumos da computação embarcada em automóveis.
A proposta é usar o MeeGo como base para o próximo release do IVI, de codinome “Apollo”, com o objetivo de diminuir custo e tempo de desenvolvimento. Como sempre, a vantagem do software livre aparece mais uma vez: usa-se o que já existe como base, e com isso evita-se trabalho extra e redundância de projetos.
Mas para quê serve um sistema operacional embarcado em um carro? Para diversas coisas. Será possível exibir filmes para os passageiros dos bancos de trás (normalmente, crianças chatas que não param quietas), ou navegar pela internet, ou gerar uma lista de músicas, ou até mesmo twittar. Aliás, será possível twittar até mesmo enquanto o motorista estiver dirigindo, bastando apenas ditar o que será escrito.
Há outras vantagens não tão óbvias: Com isso, a Nokia e Intel podem conseguir uma integração de sistemas como nunca se viu. Imaginem que em um cenário ideal um usuário teria o MeeGo instalado no netbook, no celular e no carro, além de outros equipamentos, todos eles sincronizados e trocando informações. Interessante, não? Agora imaginem a quantidade de novos desenvolvedores que serão necessários para fazer tudo isso. Todos ganham.
Mas não saia vendendo seu carro ainda. Provavelmente só veremos o MeeGo embarcado em carros a partir de 2012, e ainda assim lá fora. Aqui no Brasil, ainda vai demorar um pouco mais.
Com informações: Linux Foundation.
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