sexta-feira, 23 de julho de 2010

MeeGo: em breve no seu carro

Enquanto Apple, Microsoft, Google e HP se digladiam pela supremacia nos tablets, Nokia e Intel resolvem atacar outro mercado: carros. Sim, carros.

Em comunicado, a Linux Foundation informou que a GENIVI Alliance escolheu o MeeGo como plataforma base para adoção de sistemas livre como IVIs (In-Vehicle Infotainment ou Sistema intra-veicular de informação e entretenimento, em uma tradução muito livre). Com membros como BMW, Renault e GM, a GENIVI não é peixe pequeno, e pode ditar os rumos da computação embarcada em automóveis.

A proposta é usar o MeeGo como base para o próximo release do IVI, de codinome “Apollo”, com o objetivo de diminuir custo e tempo de desenvolvimento. Como sempre, a vantagem do software livre aparece mais uma vez: usa-se o que já existe como base, e com isso evita-se trabalho extra e redundância de projetos.

"Para o Meegomóvel, Robin!"

Mas para quê serve um sistema operacional embarcado em um carro? Para diversas coisas. Será possível exibir filmes para os passageiros dos bancos de trás (normalmente, crianças chatas que não param quietas), ou navegar pela internet, ou gerar uma lista de músicas, ou até mesmo twittar. Aliás, será possível twittar até mesmo enquanto o motorista estiver dirigindo, bastando apenas ditar o que será escrito.

Há outras vantagens não tão óbvias: Com isso, a Nokia e Intel podem conseguir uma integração de sistemas como nunca se viu. Imaginem que em um cenário ideal um usuário teria o MeeGo instalado no netbook, no celular e no carro, além de outros equipamentos, todos eles sincronizados e trocando informações. Interessante, não? Agora imaginem a quantidade de novos desenvolvedores que serão necessários para fazer tudo isso. Todos ganham. :)

Mas não saia vendendo seu carro ainda. Provavelmente só veremos o MeeGo embarcado em carros a partir de 2012, e ainda assim lá fora. Aqui no Brasil, ainda vai demorar um pouco mais. :(

Com informações: Linux Foundation.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Microsoft revela novas logos em evento fechado para empregados?

Do mesmo evento que saiu o anúncio de que todos os funcionários da Microsoft receberiam aparelhos com o Windows Phone 7 saiu também as possíveis novas marcas que serão usadas em produtos da empresa. Elas foram reveladas em um vídeo enviado por um leitor anônimo do blog Engadget. O leitor provavelmente pediu para não ter o nome publicado porque o evento em que as fotos foram capturadas era apenas para empregados.

Dentre os produtos que ganharam novas logos estão o Bing, Microsoft Office, Windows, Xbox e Windows Phone 7. O único que parece não ter mudado muito foi a logo do Microsoft Office. Os demais podem ser vistos logo abaixo.


terça-feira, 20 de julho de 2010

TIM passa a cobrar por hora pela internet 3G

As operadoras estão aos poucos abolindo os planos ilimitados, mantendo apenas pacotes com volumes pré-definidos — leia mais aqui:
fim dos planos de dados ilimitados.

Mas a TIM definitivamente deu uma rasteira no bom-senso, adotando os planos de dados por hora.

A operadora oferecerá planos de 20h/mês em todo o Brasil e de 60, 90 3 120h nas cidades com cobertura 3G.

“A nova estratégia foi tomada após pesquisas internas apontarem que a maioria dos nossos clientes de planos ilimitados utilizavam o serviço por um número limitado de horas e pagavam o mesmo preço que aqueles que faziam uso intensivo em tempo e volume de dados”, afirma Rogerio Takayanagi, diretor de Marketing da TIM.

Leiam todos os detalhes no site da TIM.

É o fim da picada. Como se já não bastasse vivermos às turras com as operadoras por causa de seus 3G-carroça, estamos escravizados também pelo tempo. Mensageiros instantâneos, nunca mais!

Por mais lentos que sejam, a gente só pagava o que efetivamente usava. Agora estamos sujeitos a pagar uma nota pela eternidade que levamos para fazer tarefas simples.

Eu tenho uma sugestão. Já que a TIM cobra por hora e só garante 10% da velocidade, que tal a gente só garantir o pagamento de 10% do total da fatura? É justo.

fonte: http://www.garotasemfio.com.br

phpVirtualBox: gerencie suas máquinas virtuais a partir do navegador

Lançado recentemente e ainda em uma versão de testes, o phpVirtualBox tem tudo para ser a salvação da lavoura de sysadmins em geral: com ele, é possível gerenciar e executar máquinas virtuais criadas pelo VirtualBox direto pelo navegador. Assim, você pode executar o Linux ou outro sistema virtual que está em sua máquina através da rede, com o mínimo de lag. Boa, não?

Rodando meu Ubuntu direto do Firefox

O phpVirtualBox se utiliza da API do vboxwebserv para funcionar, e por isso mesmo é necessário ter o VirtualBox rodando no servidor onde os scripts serão instalados. O script pode ficar hospedado tanto no Linux quanto no Windows ou no Mac OS X, só sendo necessário um servidor com Apache e PHP instalados.

Para acessar o sistema, depois de instalado é só digitar o endereço onde o mesmo está instalado no browser, que o script mostrará uma tela como a acima, mostrando todas as máquinas já criadas. No momento, por não haver qualquer tipo de autenticação prévia, o ideal é disponibilizar o phpvirtualbox apenas para uma rede pequena ou uma intranet. Afinal, não é nada seguro liberar todas as suas máquinas para a internet, certo?

Apesar de ainda estar na versão 0.3 o phpvirtualbox já permite uma série de tarefas, como criação de máquinas virtuais, execução da MV’s, configuração de mídias (HD’s, CD’s, imagens ISO, etc.) e até mesmo importação e exportação de ambientes virtuais.

Como pré-requisitos, vale lembrar que o phpvirtualbox só rodará corretamente nos browsers mais atuais, a saber: Firefox 3.6.0, Internet Explorer 8, Opera 10.0, Safari 4.0 e Chrome 5.0. Versões mais antigas poderão travar, ou nem mesmo rodar o script.

Para saber mais, acesse a página do projeto. Para saber como instalar, leia a documentação. Cada sistema tem formas diferentes de configuração, mas no Windows XP do meu trabalho consegui fazer rodar em menos de dois minutos.

fonte : http://code.google.com/p/phpvirtualbox/

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Uma das Listas das 10...

10 Criações humanas atribuídas a Aliens

Desde o início da humanidade as pessoas tem inventado explicações para coisas que não entendem. Os culpados para o inexplicável evoluíram ao longo do tempo; antes eram deuses ou demônios, fantasmas ou espíritos ancestrais, agora a moda é atribuir todos os mistérios aos alienígenas.
Muitas pessoas acreditam que extraterrestres visitaram nosso planeta no passado ou que eles vivem disfarçados entre nós. A verdade é que salvo pouquíssimas exceções, a maioria das “provas” da presença alienígena tem explicações bastante simples ( embora menos emocionantes).
Aqui estão 10 criações humanas que são atribuídas à influência alienígena. Dê sua opinião.

1 - Pinturas rupestres

valcamonica

Descobertas de pinturas antigas retratando figuras misteriosas, reforçaram a teoria de que na aurora da humanidade, astronautas de outros mundos nos visitaram e interagiram com nossos ancestrais. Os defensores dessa idéia apontam para dois exemplos específicos: Uma pintura no Vale Camonica, na Itália (acima) e as pinturas encontradas no sítio arqueológico de Wandjina, na Austrália (abaixo). O desenho em Camonica é apenas um entre 200.000 e onde eu vejo a representação de dois seres humanos, os ufólogos vêem dois astronautas alienígenas, cada um vê o que deseja. Quanto às pinturas em Wandjina, testes científicos provaram que as cavernas foram repintadas várias vezes, com as imagens mudando ao longo do tempo, conforme o critério dos artistas, tornando impossível reconhecer a arte original.

wandjina

2 – Hieróglifos egípcios

abidos

Os hieróglifos do templo de Osíris, em Abidos, são apontados como a prova definitiva da existência de uma tecnologia avançada na antiguidade. Os sinais parecem representar um helicóptero, um avião a jato e uma espécie de disco voador. Infelizmente para os crentes da teoria alienígena, os hieróglifos são o resultado da erosão e da regravação dos caracteres. No Egito Antigo, era comum que inscrições de monarcas anteriores, fossem modificadas por cada novo faraó, que subisse ao trono. O que os ufólogos não explicam é porque não existem outros exemplos semelhantes a este, entre os milhares de hieróglifos estudados pela arqueologia e nem porque em toda a antiga literatura egípcia não há a citação de máquinas voadoras.

3 – Linhas de Nazca

nazca

As linhas de de Nazca são geóglifos de enorme dimensão localizados no deserto de Nazca no Altiplano do Peru. Alguns desses desenhos de tão grandes, só podem ser vistos corretamente do ar, fato que fez surgir inúmeras teorias sobre a capacidade de vôo dos antigos peruanos, ou sobre a presença de extraterrestres na região. Há quem afirme que as linhas de Nazca, no passado eram usadas como pista de pouso para disco voadores. Os arqueólogos costumam relacionar os desenhos a um significado espiritual, relacionado à disponibilidade de água. Outros estudiosos cogitam que os desenhos são a simples demonstração de arte e ciência de um povo, que tinha complexos sistemas de aquedutos e técnicas agrícolas e que portanto, não precisava da ajuda alienígena.

4 – Mecanismo de Anticítera

mecanismogrego
O artefato conhecido como mecanismo de Anticítera, foi descoberto há um século, mas só recentemente foi totalmente revelado. O mecanismo foi feito por gregos no século II a.c e encontrado no local do naufrágio de um navio romano em Anticítera, próximo à ilha de Creta. Era usado a bordo de navios, porque podia calcular com precisão a localização do sol, da lua e dos cinco planetas conhecidos na época. Essas informações também eram usadas na agricultura e em ritos religiosos.
O mecanismo contem um sofisticado sistema de engrenagens que rivaliza com a de relógios do século XIV. A suposta impossibilidade tecnológica do mecanismo é usada como prova do contato com alienígenas. Mas, se os aliens visitaram os gregos, porque não informaram a existência de outros planetas, além dos cinco conhecidos de então? Ou porque não deram de presente um moderno computador? Vale à pena ressaltar, que máquinas semelhantes são descritas em toda a antiga literatura grega.

5 – Pássaro de Saqquara

saqqara
Encontrado na escavação de um túmulo em 1898, o Pássaro de Saqqara é apontado pelos ufólogos como a prova definitiva da existência de máquinas voadoras no Antigo Egito. Eles argumentam que a cauda do artefato é parecida com o leme de um avião, em contraste com as penas verticais da cauda de um pássaro real. A falta de pernas e o ângulo das asas, também emprestaram credibilidade à especulação ufóloga. Pesquisadores modernos afirmam que o Pássaro de Saqquara era apenas um objeto religioso ou um simples brinquedo das crianças egípcias.

6 – Dogu

doguDogus são estatuetas feitas pelos japoneses muito antes da arte cerâmica ter sido dominada no Ocidente. A aparência incomum de algumas dessas estatuetas,deu vazão a teoria de que elas representavam um traje espacial. Para engrossar o mistério, a finalidade das Dogus, ainda não foi bem definida pelos cientistas. O que os defensores dos Antigos Astronautas não levam em conta, é que uma pequena parcela dessas estatuetas segue o “padrão alienígena”. Arqueólogos tem apontado a semelhança dos olhos da figura com os óculos de neve, usados pelos esquimós Inuit.

7 – Círculos nas plantações

crop-circle

Em 1996, um homem alegou ter visto o pouso de um disco voador em um campo perto de Tully, na Austrália. A suposta espaçonave deixara marcas circulares no campo. Anos mais tarde, a história inspirou dois aposentados ingleses, que admitiram ter feito mais de 250 desses círculos em plantações na Inglaterra. A moda espalhou-se rapidamente e em todos os cantos do mundo surgiram círculos, alguns com desenhos sofisticados. Dizem os ufólogos que são mensagens para a humanidade, mas o fato é que tais círculos são produtos da engenhosidade humana, criados para finalidades diversas: simples brincadeira, manifestação artística ou interesses econômicos e turísticos.

8 – Espiral da Noruega


ALIENS OU TESTE DE MÍSSEIS RUSSO?


Uma misteriosa espiral de luz apareceu nos céus da Noruega na noite de 8 de dezembro de 2009. O estranho fenômeno durou mais ou menos três minutos. Entusiastas da ufologia, viram nas estranhas luzes mais uma prova da presença alienígena na Terra. A explicação porém nada tem de extraterrestre, tratava-se um teste de mísseis da Rússia.
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9 - Stonehenge

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Stonehenge é o mais visitado sítio arqueológico da Inglaterra. Até hoje é incerta a origem da sua construção bem como da sua finalidade. Os estudiosos do assunto acreditam que o lugar era usado para estudos astronômicos e para rituais religiosos. Os defensores da ufologia afirmam que o local era usado para prever eclipses e que tal conhecimento não seria possível a não ser que astronautas de outro mundo nos ensinassem. É o velho argumento em ação: não pode ter sido feito por homens, porque os antigos não sabiam como fazê-lo.

10 – Pirâmides de Gizé

piramides
Como muitas outras construções megalíticas ao redor do mundo, as Pirâmides de Gizé tem sido atribuídas aos alienígenas, principalmente pela magnitude da sua construção. O argumento é que a tecnologia necessária para construir os grandes monumentos não estava disponível na época e que os cortes e a colocação das pedras são tão precisos que mesmo atualmente é difícil reproduzí-los. Muito mais coerente é aceitar o fato de que os antigos egípcios construíram as pirâmides, com técnicas que não conhecemos, com o conhecimento que perdeu-se no longo caminhar da humanidade.

Esta postagem é uma versão livre da original em: LITVERSE

domingo, 18 de julho de 2010

Firefox Home – Sincronize o Firefox no iPhone

Firefox Home – Sincronize o Firefox no iPhone

O Firefox entrou pela porta grande, no mundo do iPhone. Ao contrário do Opera, que na minha opinião entrou na Apps Store mas ficou com a sua imagem beliscada, o Firefox oferece não um browser, mas um serviço que complementa a navegação do utilizador.

Este serviço para iPhone recorre ao Firefox Sync, que já apresentamos. Se bem se lembram, este serviço permite, de uma forma simples, configurar uma conta na “cloud” onde ficam disponíveis os nossos favoritos, o nosso histórico de navegação, as nossas passwords e os separadores – que deixamos abertos – no Firefox do nosso PC.

Com esta aplicação temos isso tudo disponível no browser do iPhone.

Firefox Home é uma aplicação que trabalha directamente com o Firefox Sync oferecendo um acesso instantâneo ao historial do seu Firefox instalado no desktop. Com esta ferramenta poderá ter acesso aos separadores que deixou abertos no browser, poderá ter acesso aos favoritos e muito mais.

O serviço terá um espaço na cloud que será o ponto de sincronismo entre os vários suportes. Refiro vários porque pode instalar esta aplicação num iPhone, num iPod Touch e no iPad. Imagine as possibilidades que terá em levar consigo a informação que possui no seu navegador favorito.

Depois de ter a conta aberta e devidamente credenciada, poderá usufruir de uma aplicação extremamente bem concebida. Se reparar com atenção, a barra de navegação está muito explicita para que possa simplesmente usufruir.

Como reparou no vídeo em cima, este serviço teve o cuidado de incluir uma barra de navegação avançada. Estou a referir-me à “Awesome Bar”. Esta permite, mesmo que insira texto na barra que não seja um endereço válido, que o Firefox tente chegar ao que seria o local que pretendia colocar. Digamos que é uma função inteligente desta aplicação.

Com o acesso aos seus favoritos, poderá clicar num qualquer link e este abrirá imediatamente num navegador que está integrado na própria aplicação, este navegador é uma versão simplificada do Safari Mobile.

Depois, poderá abrir o link no Safari do iPhone, poderá enviar o link por mail ou copiar o link para usar numa qualquer outra situação.

Depois de em Maio ser apresentada para a provação na Apps Stores, a Fundação Mozilla viu finalmente a aplicação aprovada e está já a ter um relativo sucesso. É obviamente um serviço muito interessante que foi pensado para usar as mais recentes tecnologias.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Google testa habilidade de fazer login em múltiplas contas?

Ao que parece a equipe que trabalha no Gmail dentro do Google foi ampliada. Prova disso foi a liberação de assinaturas HTML na semana passada. E agora uma outra característica igualmente (ou até mesmo mais) requisitada pelos usuários pode aparecer no Gmail em breve: a habilidade de fazer login em múltiplas contas ao mesmo tempo.

A informação vem do blogueiro Alex Chitu, do blog Google Operating System, que conseguiu a screenshot abaixo mostrando como a tela de configuração dos múltiplos logins deverá ser.

Na screenshot também são discriminados quais serviços do Google deverão funcionar com o login de múltiplas contas. São eles: Google Reader, Google Calendar, Google Docs, Google Code, Google Sites e Gmail.

Alex não diz onde conseguiu a imagem, mas parece ser legítima. Não há uma data para quando essa característica estará disponível. Eu gostaria que ela fosse liberada, de preferência, no dia ‘o mais rápido possível’ do mês ‘atual’.

Google perde pedacinho do mercado de busca; Bing é incógnita

Saíram os números da comScore para o mercado de buscadores em junho de 2010, nos Estados Unidos. Aquilo que você imaginou que não veria em vida aconteceu: o Google parou de crescer e finalmente perdeu participação nesse mercado. No entanto, o gigante se mantém líder absoluto, com Yahoo e Microsoft distantes da primeira colocação.

O Google, que detinha 63,7% desse mercado em maio de 2010, agora tem 62,6%, resultando em uma queda de 1,1% no período. Não é um número grandioso, mas mostra que o gigante pode iniciar uma descida em participação, tendo em vista que seus concorrentes estão se movimentando para aumentar o próprio alcance. O número total de buscas feitas nos serviços do Google foi de 16,4 bilhões no período.

Em segundo, a quilômetros de distância do Google, o Yahoo concentrou em junho 18,9% das buscas feitas nos Estados Unidos. A subida foi de 0,6%, visto que em maio o market share era de 18,3%. Atrás do Yahoo aparece a Microsoft e seus sites – entre eles o Bing -, com 12,7% das buscas. Esse número era de 12,1% em maio.

Completam a lista da comScore: rede do Ask.com (3,6%) e rede da AOL (2,2%).

Curiosamente, a participação de mercado do Google caiu um ponto percentual, mas a empresa viu a quantidade de buscas mensal aumentar de 15,9 bilhões em maio para 16,4 bilhões em junho. O crescimento do Yahoo, no entanto, foi maior: de 2,9 bilhões para 3,1 bilhões (alta de 7%); já a rede da Microsoft teve a quantidade de pesquisas aumentada de 1,9 bilhões para 2,0 bilhões (+8%).

Alguns analistas afirmam que o Yahoo cresce bem, mas o Bing pode complicar a vida financeira da Microsoft: a participação do buscador só tem aumentado porque a MS tem feito acordos com websites para que usem o Bing como buscador padrão. Estimativas dão conta que, para cada milhão de dólares em receita obtidos com o Bing, outro milhão é gasto com novos acordos e parcerias. Ou seja: lucro zero.

O Twitter não apareceu na lista de buscadores da comScore.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

27brupt


Brupt é um motor de busca que permite efectuar pesquisas de arquivos Word, Excel, PowerPoint e PDF.

O utilizador apenas tem de seleccionar o formato do ficheiro que pretende e digitar o termo para a sua pesquisa. O espaço dispõe qualquer tipo de conteúdos, incluindo ebooks, guias, tutoriais, apresentações, monografias, entre outros.

Saiba mais em http://brupt.com/

Avaliação da Aprendizagem por meio de chat

Compartilhe Recursos Educativos

oec_commons OER (Open Educational Resources) Commons é uma rede global onde é possível encontrar e partilhar recursos educativos gratuitos para o ensino e aprendizagem.

A partilha de informação neste sítio difere um pouco dos ambientes tradicionais, uma vez que cada participante atribui a cada recurso educativo as suas experiências de sala de aula, de ensino ou estratégias de aprendizagem e conhecimento.

São também fornecidas neste espaço estratégias, observações, recomendações, recursos alternativos, revisões e avaliações de qualidade. Para poder utilizar estes recursos é necessário efectuar um registo.

Saiba mais em http://www.oercommons.org/

Nova forma de Multiplicar

quarta-feira, 14 de julho de 2010

OS INVASORES

O Papel do Professor frente as Tecnologias Educacionais

O Papel do Professor frente as Tecnologias Educacionais

Não é possível pensar na prática docente sem pensar na pessoa do professor e em sua formação, que não se dá apenas durante o seu percurso nos cursos de formação de professores, mas durante todo o seu caminho profissional, dentro e fora da sala de aula.

É preciso que este profissional tenha tempo e oportunidade de familiarização com as novas tecnologias educativas, suas possibilidades e limites para que, na prática, faça escolhas conscientes sobre o uso das formas mais adequadas ao ensino de um determinado tipo de conhecimento, em um determinado nível de complexidade, para um grupo específico de alunos e no tempo disponível.

As atividades de narrativa oral e de escrita não estão descartadas. A diferença didática não está no uso ou não uso das novas tecnologias, mas na compreensão das suas possibilidades.

A apreensão do conhecimento na perspectiva das novas tecnologias eletrônicas de comunicação e informação, ao ser assumida como possibilidade didática exige que, em termos metodológicos, também se oriente a prática docente a partir de uma nova lógica.

A solução real está em compreender este novo mundo com uma nova lógica, uma nova cultura, uma nova sensibilidade, uma nova percepção. Não mais, apenas a perspectiva estrutural e linear de apresentação e desenvolvimento metodológico do conteúdo a ser ensinado; nem tampouco, a exclusiva perspectiva dialética.

Uma outra lógica, baseada na exploração de novos tipos de raciocínios nada excludentes, em que se enfatizem variadas possibilidades de encaminhamento das reflexões, e se estimule a possibilidade de outras relações entre áreas do conhecimento aparentemente distintas.

Neste sentido, a dinâmica da sala de aula em que alunos e professores encontram-se fisicamente presentes também se altera. As atividades didáticas orientam-se para privilegiar o trabalho em equipe, em que o professor passa a ser um dos membros participantes. Nestas equipes, o tempo e o espaço são o da experimentação e da ousadia, em busca de caminhos e de alternativas possíveis, de diálogos e trocas sobre os conhecimentos em pauta, de reciclagem permanente de tudo e de todos.

As tecnologias redimensionaram o espaço da sala de aula em, pelo menos, dois aspectos:

  • O primeiro, diz respeito aos procedimentos realizados pelo grupo de alunos e professores no próprio espaço físico da sala de aula. Neste ambiente, a possibilidade de acesso a outros locais de aprendizagem – bibliotecas, museus, centros de pesquisas, outras escolas – com os quais alunos e professores podem interagir e aprender, modifica toda a dinâmica das relações de ensino-aprendizagem.
  • Em um segundo aspecto, é o próprio espaço físico da sala de aula que também se altera.

Deslocamentos são necessários, momentos dos alunos diante das máquinas alternam-se com momentos em que discutem em equipe os resultados de suas interações com o ambiente tecnológico e ainda, com outros momentos em que refletem ou se concentram em atividades isoladas, sem os recursos tecnológicos.

A rotina da escola também se modifica. É necessário uma reorientação dos professores, e da sua carga horária de trabalho. Esta última precisa incluir o tempo em que os educadores pesquisam as melhores formas interativas de desenvolver as atividades, fazendo uso dos recursos multimediáticos disponíveis.

E ainda, incluir um outro tempo para a discussão de novos caminhos e possibilidades de exploração desses recursos com os demais professores e os técnicos, e para refletir sobre todos os encaminhamentos realizados, partilhar experiências e assumir a fragmentação das informações, como um momento didático significativo para a recriação e emancipação dos saberes.

A apreensão do conhecimento na perspectiva das novas tecnologias eletrônicas de comunicação e informação, ao ser assumida como possibilidade didática exige que, em termos metodológicos, também se oriente a prática docente a partir de uma nova lógica.

Uma outra lógica, baseada na exploração de novos tipos de raciocínios nada excludentes, em que se enfatizem variadas possibilidades de encaminhamento das reflexões, e se estimule a possibilidade de outras relações entre áreas do conhecimento aparentemente distintas.

A tecnologia da informação está presente, de forma muito abrangente, permeando todas as etapas do trabalho docente, iniciando pela automação do acervo de uma biblioteca, até a universalização e democratização de acesso aos conhecimentos e interação via web.

Um novo desafio se apresenta aos profissionais docentes: eles devem fazer com que seus alunos aprendam a buscar o conhecimento e, por conseguinte, que saibam formulá-los e reformulá-los.

A preparação docente frente ao uso das tecnologias educacionais precisa ir além da capacitação meramente instrumental e aprofundar uma formação de cunho epistemológico a fim de desempenharem seu papel com competência.

Educação, Cybercultura e Multimídia é um dos temas do V Seminário Nacional O Professor e a Leitura de Jornal, em Campinas

Edméa Santos é uma das palestrantes da mesa "Educação, Cybercultura e Multimídia" do V Seminário Nacional O Professor e a Leitura de Jornal, que acontece em Campinas, de 14 a 16 de julho, no auditório da UNICAMP. Confira a entrevista que o Programa Jornal e Educação fez com a professora e pesquisadora.

Educação, Cybercultura e Multimídia é um dos temas do V Seminário  Nacional O Professor e a Leitura de Jornal, em Campinas

"O que torna um software educativo não é o software sem si, e sim as mediações que fazemos com eles" (Edméa Santos)

Edméa Santos é uma das palestrantes da mesa "Educação, Cybercultura e Multimídia" do V Seminário Nacional O Professor e a Leitura de Jornal, que acontece em Campinas, de 14 a 16 de julho, no auditório da UNICAMP. Ela é Doutora em Educação pela UFBA, professora do PROPED da Faculdade de Educação da UERJ. Atua com a disciplina Informática na Educação nos cursos de Pedagogia presencial e a distância. Orienta projetos de pesquisa nas áreas da Informática na Educação, Educação e Cibercultura, Pesquisa-formação. É também organizadora dos livros "Cartografia cognitiva" e "Avaliação da aprendizagem em educação online".

O Programa Jornal e Educação da ANJ, um dos organizadores do evento, entrevistou a professora Edméa. Confira abaixo.

Programa Jornal e Educação - Você descreve em seu artigo no livro Ensino-Aprendizagem Comunicação (WAK Editora) que uma primeira fase da informática na educação foi muito instrucionista, quando as técnicas são mais valorizadas que os processos educacionais. Você ainda vê esse instrucionismo nas escolas? O que seria preciso fazer para superar essa fase?

Edméa Santos - Num primeiro momento não tínhamos no Brasil pesquisa e práticas pedagógicas específicas sobre o uso do computador integrado ao Currículo escolar. O ensino era pautado no uso do computador como ferramenta de automação de processos de gestão ou programação. O professor geralmente era um técnico e a Informática uma mera disciplina extracurricular. Infelizmente ainda temos práticas instrucionistas. O instrucionismo não se define apenas pelo uso técnico da máquina e nem pelo ensino da Informática como área de conhecimento específico. A Pedagogia instrucionista ainda é uma realidade, inclusive em tempos de mídias e redes sociais na e da Internet. Nossas pesquisas constatam esta realidade no estado do RJ e cada vez mais defendemos a tese que é preciso investir em políticas de formação continuada para professores. Avançamos no acesso ao computador e a internet por parte dos professores. Contudo, a formação de professores e gestores ainda é um desafio. Para saber mais sobre nossas pesquisas, acessem nosso site e do nosso grupo de pesquisa (GPDOC- Grupo de Pesquisa Docência e Cibercultura) em WWW.docenciaonline.pro.br

PJE - Como a escola e os ambientes educativos diversos podem aproveitar os recursos que a informática oferece?

ES - A Informática é uma área de conhecimento transversal e deve ser utilizada de forma interdisciplinar nos espaços multirreferenciais de aprendizagem. Inicialmente a escola utilizava, e algumas ainda utilizam, a Informática para a potencialização de competências lógico-matemáticas e para o desenvolvimento do auto-estudo. Concordamos com a prof. Maria Teresa Freitas (UFJF) que o computador e a Internet são instrumentos culturais do nosso tempo. Além de potencializar atividades mentais próprias do seres humanos (processamento, memória, simulação) essas tecnologias potencializam a nossa capacidade de produzir e compartilhar em rede sentidos e significados. Podemos ler e escrever em vários gêneros textuais e com várias linguagens e mídias devido a sua capacidade de fazer convergência de mídias (sons, textos, imagens, gráficos, redes sociais). O trabalho docente deve investir em letramentos digitais variados, inserindo os sujeitos na Cibercultura, que é a cultura contemporânea mediada pelas tecnologias digitais em rede no ciberespaço e nas cidades.

PJE - Você defende a utilização de jogos nos processos educativos?

ES - Sim. Os jogos em geral potencializam a capacidade de lidar com diversas situações de aprendizagem. Os jogos de estratégias e que possuem variados desdobramentos em sua narrativa incentivam a autoria e o protagonismo do sujeito que co-cria a narrativa enquanto joga. No Brasil temos pesquisadores que investem no tema não só como pesquisa e prática pedagógica, como também, no desenvolvimento de jogos educativos gratuitos e livres, que podem ser utilizados pelos professores em geral. Gostaria de destacar o trabalho de alguns professores que trabalham diretamente com o tema dos jogos na educação:

Professora Dra. Lynn Alves da UNEB (WWW.lynn.pro.br).

Professora Dra. Filomena Moita (UEJP) http://www.filomenamoita.pro.br

Professora Dr. João Mattar http://blog.joaomattar.com/

PJE - Os softwares de autoria marcaram uma segunda fase da informática na escola. Quais foram (e ainda são) os benefícios de seu uso? Que experiências podem ser destacadas?

ES - O que chamamos de “fase 2” da Informática na escola é a fase que migra do uso instrumental e dos softwares comerciais para o uso dos “softwares educativos”. Vale ressaltar que o que torna um software educativo não é o software sem si, e sim as mediações que fazemos com estes. Um software comercial pode ser utilizado para a produção de projetos interdisciplinares e autorias. Um editor de texto pode ser utilizado para o desenvolvimento de um projeto de autoria por exemplo. Infelizmente, muitas práticas não avançam para o desenvolvimento de letramentos variados e se restringem ao uso instrumental do software. Em vez de ensinar apenas recursos técnicos temos que ensinar os alunos a lerem e escreverem com estes recursos. Os “softwares de autoria”, agregam recursos para o trabalho com multimídia. No início dos anos 90 do século passado eram caros e pouco utilizados nas escolas públicas. Com avanço dos softwares comerciais e da própria Internet, estes softwares foram praticamente deixados de lado. Hoje encontramos na rede uma infinidade de interfaces que nos permitem criar em rede e colaborativamente textos, imagens (estáticas e dinâmicas), sons. Podemos hipertextualizar nossas autorias e compartilhá-las em redes sociais da e na Internet.

PJE - Como você acha que a informática deve ser trabalhada na escola? Como uma disciplina autônoma? Como apoio e suporte a outras disciplinas do currículo?

ES - Sou contra a disciplinaridade de forma geral. A Informática é um saber transversal e utilizada de forma interdisciplinar. Todos os professores regentes devem lançar mão da Informática em suas práticas. O laboratório de Informática não pode ser mais um ambiente “gélido” e centrado na figura de um informata ou professor específico. Deve ser um espaço de múltiplas linguagens. Defendo a idéia de que o computador conectado esteja na sala de aula comum, na biblioteca e nos demais espaços da escola. O professor ou profissional de Informática deve trabalhar colaborativamente com os demais professores integrando os saberes científicos com os saberes dos cotidianos.

PJE - Em que momento vivemos hoje (de forma generalizada) em relação à informática? Como a WEB 2.0 influencia esse contexto?

ES - Nossas pesquisas revelam que encontramos situações variadas. Convivemos com todas as fases da informática. Ainda temos uso instrumental, trabalhos com softwares e sem conexão, uso da Internet como repositório ou mero saqueamento de informações digitalizadas. Ainda temos escolas que nunca utilizaram a informática em suas práticas. Por outro lado, encontramos também, usos mais autorais e que utilizam os potenciais da interatividade, do hipertexto, da simulação, da convergência de mídias e mais recentemente da mobilidade dos dispositivos móveis. No portal do professor (MEC) temos uma mostra dessa variedade de possibilidades. Vale a pena navegar e conhecer projetos e objetos de aprendizagem desenvolvidos por professores e instituições variadas. No Brasil destacamos grupos de pesquisa que desenvolvem projetos de formação continuada que avançam em relação ao uso instrumental e conteudista das tecnologias. Vale a pena conhecer:

Grupo GPDOC – www.docenciaonline.pro.br

Grupo GEC - http://www.gec.faced.ufba.br

Grupo LIC - http://www.ufjf.br/grupolic/

Grupo Comunidades Virtais de Aprendizagem - http://www.comunidadesvirtuais.pro.br/

Sala de Aula interativa – WWW.saladeaulainterativa.pro.br

PJE - As políticas públicas brasileiras estão dando conta de preparar alunos e professores para os tempos de cibercultura que vivemos? O que falta?

ES - No Brasil temos constantes avanços e retrocessos em relação às políticas publicas. É preciso mais parcerias entre os governos (federais, estaduais e municipais), as universidades e as escolas. Infelizmente grande parte dos projetos governamentais investem no uso “escolar” das tecnologias e não na questão cultural propriamente dita. Os professores, muitas vezes, são meros consumidores de projetos construídos por empresas de consultorias, grupos e instituições produtoras de conteúdo. Defendo a autoria do professor. A Cibercultura só existe porque seus praticantes são autores de tecnologias. Tecnologias não são apenas artefatos e objetos técnicos, são também e, sobretudo, modos e usos. Cada pessoa ou grupo pode desenvolver usos únicos e contextualizado para as tecnologias na educação. Estes usos podem ser compartilhados e resignificados por outros praticantes ou grupos. Em nossa linha de pesquisa no PROPED (Programa de Pós-Graduação em Educação da UERJ) pesquisamos os usos que os praticantes criam em seus cotidianos. Vale a pena navegar pelo nosso site e pelos jornais científicos e conhecer algumas dessas produções.

Site do PROPED: www.proped.pro.br

Site do Laboratório de Imagem: http://www.lab-eduimagem.pro.br/

Site do Jornal Eletrônica Educação e Imagem: http://www.lab-eduimagem.pro.br/JORNAL/

SERVIÇO

V Seminário Nacional O Professor e a Leitura de Jornal

Data: 14 a 16 de Julho

Local: UNICAMP - Campinas/SP

Informações: http://www.alb.com.br/portal/5seminario/