quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Thunderbird 8.0

 Thunderbird 8.0

Um dos melhores clientes de e-mail
Apesar de nos últimos tempos terem aparecido outros meios de comunicação entre utilizadores (ex. redes sociais, IMs), o e-mail continua a ser um serviço de excelência e de grande utilidade. Neste segmento, a Google têm apostado forte e são muitas as funcionalidades que disponibiliza num único interface online. No entanto, para quem tem de lidar com muito correio electrónico as aplicações para desktop continuam a ter a sua importância. Acompanhando o lançamento do Firefox 8, a Mozilla lançou também o Thunderbird 8.
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O Thunderbird é caracterizado por ser um cliente de e-mail bastante leve, ao contrário de outros clientes do tipo. Possui uma interface bastante organizada e limpa e ainda tem suporte para addons.
Principais novidades do Thunderbird 8
  • Baseado no novo motor Mozilla Gecko 8
  • Add-ons de terceiros vêm agora desactivados por omissão
  • Melhorada a acessibilidade e lista de anexos
  • Nova pesquisa e atalhos rápidos para localização
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Esta versão traz correção um conjunto de falhas de segurança  que foram classificadas como pontos críticos. As falhas deviam-se essencialmente a problema de corrupção de memória RAM e vulnerabilidade que permitiam ataques baseados em XSS (Cross-Site Scripting).
Licença: GPL
Sistemas Operativos: Windows/Linux/Mac
Download: Thunderbird 8  (windows)
Jonathan Pobst, um programador open source da Novell, desenvolveu o Pinta, uma simples aplicação de edição de imagem com traços Paint.NET. A ideia surgiu num momento de inspiração onde Pobst decidiu que precisava de preencher o segmento de aplicações de imagem com algo do tipo Paint.NET para Gtk. Pinta foi desenvolvido para ser simples e uma alternativa ao GIMP e Paint.NET.
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O Pinta, é então uma ferramenta gratuita para desenho e edição, concebida para plataformas Linux, sendo considerada por muito utilizadores do Linux como um clone da versão Paint.net.
Possui muitos efeitos já pré-definidos, que permitem criar verdadeiras obras de arte. O Pinta utiliza bibliotecas baseadas no Cairo e GTK+, e possui muitas funcionalidades existentes na maioria das aplicação profissionais deste tipo.
Características do Pinta:
  • Inclui as ferramentas de desenho tradicionais como Paintbrush, Pencil, Shapes, Eraser e selecctions
  • Inclui alguns efeitos como por exemplo: Invert, Sepia, Black and White e Auto Level
  • Suporta para multi layer
  • Simples de usar
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Principais novidades do Pinta 1.1
  • Possibilidade de redefinir um objecto/ou parte do objecto
  • Opções de “Save” e “Open” relembram o ultimo directório onde foram guardadas ou abertas as ultimas imagens
  • Possibilidade de gravar um ficheiro vazio
  • Possibilidade de Zoom entre 100-200%
  • Após recortar uma imagem, a mesma é ajustada à dimensão da janela
altDownload: [Windows  http://www.uploadstation.com/file/PhaNnH7/pinta-1.1.msi

As versões Linux mais populares



A principal duvida de quem deseja migrar para uam distribuição Linux é: “Gostaria de mudar para Linux, mas não sei qual é a melhor distribuição para mim!”, é uma questão difícil de responder, mas que provavelmente acaba sempre da mesma maneira ou seja com sugestões similares.

Para aqueles que são novos neste mundo ou pouco sabem dele é simples  explicar: não existe uma distribuição universal, todas são feitas de acordo com as necessidades que o seu autor ou comunidade consideram pertinentes. Portanto o truque será experimentar várias até encontrarem a “tal” que satisfaz as suas necessidades.
Em termos de software podem nem todas trazer de origem os programas que mais agradam, mas é sempre possível alterar isso recorrendo aos repositórios ou compilando as aplicações para o seu sistema.
Mostrarei aqui uma lista de distribuições mais usadas, umas serão boas para utilizadores iniciantes e outras requerem alguma experiência, mas nada como testar, até encontrarem aquela que melhor atenda suas expectativas.

Da listagem que se segue vou incluir apenas as principais distribuições e com as maiores comunidades, isto porque na minha opinião é o que faz mais sentido qpara quem esteja ingressando  no mundo GNU/Linux.
Sei que a pequena apresentação  que farei sobre cada uma não irá refletir o consenso da maioria dos leitores, pretendo com isso fomentar uma discussão saudável, bem como uma troca de ideias que nos possa enriquecer um pouco mais a todos.
Ubuntu
Atualmente é a distribuição mais popular, mas as recentes mudanças não agradaram muito  os utilizadores. No entanto continua a ser uma boa opção para quem procura dar os primeiros passos. Mesmo que não gostem do Ubuntu, podem tentar os seus irmãos, que usam gestores de janelas diferentes, como Kubuntu, Xubuntu, e Lubuntu.
Linux Mint
O Linux Mint é uma distribuição baseada no Ubuntu mas que apresenta de origem, um “look and feel” incomparável a outras distribuições. No entanto é para esta distribuição que muitos utilizadores estão utilizando (os usuários descontentes com as mudanças do ubuntu) uma vez que manteve o gestor de janelas intacto, bem como traz de origem suporte a codecs multimédia. Uma boa alternativa para os iniciados e não só!
Fedora
É conhecida por ser a bancada de testes da Red Hat, não é tão fácil de utilizar como as anteriores mencionadas, mas também não peca pela dificuldade. O objectivo desta distribuição foi sempre o testar e implementar de tecnologias que possam ser usadas a nível empresarial, nunca foi muito "pensada" para desktops, apesar de dispor das mesmas aplicações.
Debian
Das distribuições mais antigas, muito personalizavel, estável e sobretudo indicada para quem não está muito interessado em ter o software mais recente, mas sim o mais testado possível (no entanto possui versões de repositórios onde é possível obter o software mais recente).
Não é propriamente uma distribuição out of the box, é algo conservadora na sua escolha de software, e não é tão amigável quanto Ubuntu ou Linux Mint. No entanto com algum tempo e paciência é possível obter um sistema bastante estável após a instalação e personalização.
openSUSE
Pode ser visto um pouco como a versão de testes da Novell para os seus produtos empresariais, no entanto possui uma grande comunidade orgulhosa desta versão e disponível para dar o suporte necessário. É bastante intuitiva e virada para o uso doméstico.
É talvez a distribuição com maior documentação impressa.
Arch Linux
A sua filosofia é manter o sistema estupidamente simples, não é uma distribuição amiga do utilizador. Requer alguns conhecimentos, possui bastante documentação, sendo para isso precisa-se  que tenham paciência e interesse em instalar passo-a-passo.
Uma vez instalada, tem a vantagem de dar ao utilizador vários conhecimentos sobre esse processo, permite a personalização e tweaks quase ilimitados, claro que para isso requer know-how.
É uma rolling release ou seja terão sempre acesso aos últimos programas lançados. No entanto isto poderá trazer instabilidade ao sistema, uma vez que depende do utilizador saber fazer uma boa gestão do que instala, poderá ocorrer por vezes uma ruptura de pacotes, levando a alguns disabores.
PCLinuxOS
Out of the box, no que toca a suporte da drivers gráficos, suporte para codecs multimédia e plugins de origem para os navegadores, é uma rolling distro fácil de instalar e apontada para quem quer ter os últimos softwares disponíveis sem ter que se preocupar muito em deter conhecimentos aprofundados sobre o sistema. Está disponível na forma de diversos gestores de janelas como: KDE, KDE Full Monty, KDE Minime, LXDE, LXDE Mini, Openbox, Openbox Bonsai, Phinx, Phoenix.
Peca por não ter suporte a outras línguas que não o inglês.
Mageia
A história desta distribuição começa em 2010, quando a Mandriva, quase falindo foi comprada por um milionário russo. Com a aquisição da Mandriva levou ao despedimento de várias pessoas e o fim da sua sede que em Paris. Os desenvolvedores no desemprego decidiram então criar a Mageia como alternativa e com a alma do Mandriva.
É uma distribuição ótima para novos utilizadores, peca por ser desconhecida e ainda por não se saber até que ponto os desenvolvedores poderão continuar a dar suporte.
Muitos utilizadores do Mandriva fugiram para o Mageia, uma vez que a anterior distribuição tornou-se comercial e a seguir uma politica diferente, pouco amiga dos utilizadores.
O Madriva está em declínio e será brevemente ultrapassado pelo seu fork Margeia, por estes motivos optei apresentar esta distribuição e não o conhecido Mandriva.
Slackware
Outro titã do mundo GNU/Linux, mais velho um mês que o Debian, mantém um grau de popularidade entre os utilizadores mais experientes.
É tido como uma distribuição estável, quase livre de bugs e com grande aderência aos princípios da filosofia UNIX.
Peca por ser algo conservadora na escolha dos seus pacotes, pouco amigável para os utilizadores recém chegados e não é out of the box.
Gentoo Linux
Só mesmo para quem tem traquejo no mundo GNU/Linux, requer muita experiência, a sua instalação passa pela compilação do kernel e dos pacotes, ficando no final com um sistema muito estável, optimizado para o hardware e necessidades diárias. A instalação poderá demorar bastante tempo pois depende do conhecimento do utilizador bem como do hardware onde é instalada.
Não é de todo aconselhável a quem pondera encontrar algo pronto a usar.

Espero comentários..

sábado, 12 de novembro de 2011

Como aproveitar a internet wi-fi nos aeroportos

Talvez muitos brasileiros não saibam, mas a Infraero (Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária) disponibiliza desde julho um serviço de internet Wi-Fi grátis em alguns aeroportos do país.
O Blog do iPhone testou o serviço e explica como você poderá utilizar este direito em sua próxima viagem de avião.
Com a difusão do iPhone e do iPad, nada como ter acesso à internet antes do voo, para ler as últimas notícias ou mandar uma mensagem rápida para alguém antes de embarcar. O serviço por enquanto está disponível nos aeroportos de Guarulhos, Congonhas (São Paulo), Galeão (Rio de Janeiro) e em Brasília.
Todo o viajante aéreo tem direito a 15 minutos de internet Wi-Fi grátis no aeroporto. Para conseguir o código de acesso, basta fazer o pedido no balcão de informações da Infraero. Para garantir que apenas quem vai viajar receba o código, é necessário apresentar o bilhete de embarque, que receberá um carimbo na parte de trás.
Feito isso, você receberá o cartão de acesso, com uma área que deve ser raspada para você conseguir o código único que dará direito aos 15 minutos.
Com o código na mão, você já pode conectar seu iPhone, iPad ou laptop na rede Wi-Fi correspondente. No aeroporto de Congonhas, a parceria da Infraero é com a rede Linktel.
Depois de conectado na rede, abra o Safari para ter acesso à tela de conexão.
Mas se você pensou que bastaria isso para se conectar, enganou-se. Para usar o código, é preciso passar por uma pequena burocracia, criando um nome de usuário. Você precisará se inscrever, informando seu nome completo, CPF e endereço, em um processo que toma uns 4 minutos do seu tempo. É o tipo de burocracia que ninguém gosta de fazer só para ganhar míseros 15 minutos de Wi-Fi.
O mais estranho é que o governo insistiu em criar um serviço de internet grátis nos aeroportos pensando na Copa do Mundo de 2014, mas turistas estrangeiros não podem usá-lo, pois não possuem CPF.
Seja como for, se você estiver de passagem em um dos aeroportos que possuem o serviço, não custa nada usá-lo. E se você estiver acompanhado na viagem, a outra pessoa também tem direito a um cartão, aumentando ainda mais seu tempo.
Vamos torcer para que mais aeroportos ganhem este benefício e que ele se torne menos burocrático do que é hoje.

Fonte - Blog do Iphone

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Falha no código de assinatura no iOS leva a execução de código malicioso sem que a Apple detecte.
Depois da falha de segurança do iOS 5 que permitia o desbloqueio do iPad 2 com Smart Cover, foi recentemente encontrada uma falha grave de segurança, que permite que aplicações possam ter acesso a contactos, fotos, ringtones, entre outras coisas, sem que o sistema de controlo da Apple consiga detectar.


O especialista certificado em segurança pela NSA, Charlie Miller, descobriu uma falha no código de assinatura dos dispositivos iDevices, que permite aos programadores de forma sorrateira, enviar um malware para o App Store sem que a Apple detecte. A falha de segurança é relativamente critica, uma vez que permite que o malware possa roubar fotografias, contactos, fazer o telemóvel vibrar ou mesmo fazer tocar, etc, é o que o programador quiser.
O especialista criou um malware de teste, para provar a vulnerabilidade.
O simples programa que Miller criou, apenas lista as cotações da bolsa, mas também comunica com o servidor que tem em casa, em St. Louis, podendo executar qualquer comando que queira.
Aqui está o vídeo onde Miller demonstra a vulnerabilidade:
Apesar de que, a aplicação que Charlie Miller criou, já foi removida da App Store, por denuncia de utilizadores. A Apple já foi contactada, mas até agora, a Apple nada relatou sobre o assunto.
Charlie Miller começou a suspeitar de uma possível falha no código de assinatura dos iDevices depois do lançamento do iOS 4.3. Para aumentar a velocidade do browser, Miller notou que a Apple permitia a execução de código Javascript a partir da web para ser corrido a um nível alto de integridade na memória do dispositivo. Ele percebeu que ao aumentar a velocidade do browser, forçou a criar excepções de execução de código não autorizado numa parte da memória do dispositivo (A Apple tem restrições de segurança para evitar que sites não autorizados possam executar código usando aquela excepção).
Depois desta falha do iOS, o especialista descobriu a falha que permitiu expandir essa excepção de forma a executar código de qualquer aplicação que ele quisesse.
“Apple runs all these checks to make sure only the browser can use the exception”, afirma Miller. “But in this one weird little corner case, it’s possible. And then you don’t have to worry about code-signing any more at all”.
Charles Miller não vai divulgar qual é realmente o bug até à próxima semana, de forma a dar tempo à Apple para corrigir a falha.
Este exploit, de certa forma, é parecido a um outro exploit criado por John Oberheide para o Android. Usando um programa chamado de rootstrap, ele mostrou como uma inocente aplicação Android pode descarregar e correr código malicioso depois de o mesmo estar no telemóvel. (John Oberheide usou uma falsa aplicação Twilight-themed para demonstrar o potencial do ataque). Mas ao contrário do iOS, no Google existem menos critérios de avaliação na aprovação de apps, o que faz com que essa abordagem tenha levado mais malwares a assombrarem a market do Android. Esta falha encontrada no iOS 4+ leva o iOS ao nível de segurança existente no Android. [via]
Curiosamente (ou não), após esta divulgação Charlie Miller terá sido surpreendido com um contacto da Apple a expulsá-lo do iOS Developer Program, alegando que houve violação dos pontos 3.2 e 6.1 do respectivo regulamento. A sua surpresa no Twitter é reveladora.